O Centro Cinematográfico Marroquino (CCM) não autorizou o filme e proibiu a projeção comercial e cultural no território nacional, afirma um comunicado.
O longa-metragem conta a história da filha do profeta Maomé, Fatima Zahra, esposa de Ali, que foi o primeiro imã xiita.
O CMM é responsável pela emissão de licenças para filmagens no Marrocos e para a distribuição nos cinemas.
A decisão foi anunciada depois que o Conselho Superior dos Ulemás, o órgão oficial encarregado de emitir as "Fatwas", os decretos muçulmanos, "condenou firmemente" no sábado o conteúdo do filme.
O filme, que estreou em 3 de junho no Reino Unido, teve que ser retirado de cartaz após os protestos de grupos muçulmanos diante das salas de cinema do país.
A produção, que descreve a luta pela sucessão após a morte de Maomé, foi considerada uma "blasfêmia" no Egito, Paquistão e Irã.