Ali Kamani, membro da divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária, morreu durante uma missão na cidade de Khomein, na província central de Markazi, informou a agência de notícias Fars, que cita um comunicado da Guarda.
Em outro incidente, que aconteceu na província de Semnan, ao leste de Teerã, Mohammad Abdus, funcionário do ministério da Defesa e da Logística das Forças Armadas, morreu no domingo à noite, quando estava em missão, afirma o comunicado divulgado nesta segunda-feira, sem revelar detalhes.
No passado, o Irã já culpou seu grande inimigo, Israel, por uma série de assassinatos de comandantes militares e especialistas de tecnologia nuclear.
Em 22 de maio, o coronel Sayyad Khodai, de 50 anos, foi assassinado diante de sua casa na zona leste da capital iraniana por homens em uma moto que atiraram cinco vezes.
A Guarda Revolucionária acusou os "sionistas" de envolvimento no assassinato e prometeu vingança.
Um "funcionário dos serviços de inteligência americano", citado pelo jornal New York Times, afirmou que Israel disse aos Estados Unidos que estava por trás do assassinato de Khodai.
Há duas semanas, o coronel Ali Esmailzadeh, comandante da unidade de operações estrangeiras da Guarda, a Força Quds, morreu em um "acidente em sua casa", segundo a agência de notícias estatal IRNA.
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