O procurador suíço Thomas Hildbrand rejeitou a possibilidade de pedir prisão efetiva para os dois cartolas, mas pediu que a pena suspensa seja acompanhada de dois anos de liberdade condicional.
O Tribunal Penal Federal de Bellinzona anunciará no dia 8 de julho sua decisão sobre o caso, que acabou com as carreiras dos dois dirigentes e pelo qual ambos poderão ser condenados a até cinco anos de prisão.
Blatter e Platini assinaram um acordo por escrito em agosto de 1999, que estipulava o pagamento de 300 mil francos suíços anuais pela Fifa. Mas ambos alegam ter concordado com 700 mil francos suíços anuais a mais quando as finanças da organização permitissem.
Platini, que mais tarde viria a se tornar presidente da Uefa, apresentou uma fatura de 2 milhões de francos suíços no início de 2011, assinada por Blatter e apresentada à Fifa como um salário pendente.
Comprometer essas cifras sem deixar registro por escrito, sem testemunhas e sem nunca declarar nas contas é "contrário aos usos comerciais" e costumes da Fifa, alegou Hildbrand.
Iniciado na quarta-feira passada, o processo deverá prosseguir até o dia 22 de junho, com as alegações da Fifa - parte civil - e das defesas.
BELLINZONA