A organização já tinha apresentado uma denúncia contra o Manchester City em abril e agora faz o mesmo contra contra o PSG "por entender que estes clubes não estão cumprindo de forma contínua as atuais normas de Fair Play Financeiro".
"Já denunciamos o Manchester City e nesta semana faremos com o PSG", antecipou na segunda-feira o presidente da LaLiga, Javier Tebas.
No ato da denúncia Tebas se referiu a operações como a renovação de Kylian Mbappé com o clube francês.
Segundo o novo contrato de Mbappé, o PSG pagará ao jogador um salário entre 40 e 50 milhões de euros anuais nas três temporadas do novo vínculo.
"Consentir com este tipo de operação fora de mercado é uma barbaridade", afirmou Tebas, que explicou que as denúncias foram feitas para "defender não só o Real Madrid e o futebol espanhol, mas também o futebol europeu".
"Estas práticas alteram o ecossistema e a sustentabilidade do futebol, prejudicam todos os clubes e ligas europeias, e só servem para inflacionar o mercado de forma artificial, com dinheiro não gerado no próprio futebol", afirmou a LaLiga em comunicado.
Além das denúncias, a organização espanhola também contratou advogados na França e na Suíça para abrir "ações administrativas e judiciais nos órgãos franceses competentes e na União Europeia".
"Na Suíça, a LaLiga está estudando diferentes opções de representação por eventuais conflitos de interesse de Nasser Al-Khelaïfi derivados de suas diferentes funções" como presidente do PSG, membro do Comitê Executivo da Uefa, presidente da Associação de Clubes Europeus (ECA) e presidente do canal de TV por assinatura BeIN Sports.