Jornal Estado de Minas

WASHINGTON

Biden disse ter sido informado sobre americanos desaparecidos na Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta sexta-feira (17) que desconhece o paradeiro de três americanos supostamente desaparecidos na Ucrânia após se oferecerem como voluntários para lutar contra a invasão russa, e instou a seus cidadãos a não viajarem para este país em guerra.



"Me informaram. Não sabemos onde estão. Mas por isso reitero: os americanos não devem ir à Ucrânia. Digo de novo, os americanos não devem ir à Ucrânia agora", disse Biden a jornalistas na Casa Branca.

Legisladores americanos e familiares de Alexander Drueke e Andy Huynh, ambos do Alabama, disseram na quarta-feira que perderam o contato com eles na semana passada, quando lutavam junto às forças ucranianas próximo à fronteira russa.

Uma fotografia de dois dos desaparecidos circula nas redes sociais russas, nas quais aparentam estar com as mãos atadas na parte traseira de um caminhão.

Um terceiro homem, identificado como o ex-capitão da Infantaria da Marinha dos Estados Unidos Grady Kurpasi, com 20 anos de experiência, não deu sinais de vida desde o final de abril, disse a CNN citando sua esposa.

O Departamento de Estado disse que acredita que os três americanos são parte de um número desconhecido de desaparecidos, em sua maioria, veteranos militares que se uniram aos estrangeiros voluntários no conflito.

Os russos devem considerar qualquer combatente voluntário estrangeiro capturado na Ucrânia como prisioneiro de guerra e garantir tratamento humano, disse na quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

A secretária de imprensa de Biden, Karine Jean-Pierre, não comentou as notícias sobre os três americanos, apenas disse que o governo estava "trabalhando muito para descobrir seu paradeiro".