"A democracia do Equador está em sério risco diante da ação coordenada de pessoas exaltadas que impedem a livre circulação da maioria dos equatorianos", afirmou o ministro ao lado dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Lara declarou na sede do ministério da Defesa, em Quito, que "as Forças Armadas não permitirão tentativas de romper a ordem constitucional ou qualquer ação contra a democracia e as leis da república".
Na segunda-feira, milhares de indígenas chegaram à capital equatoriana como parte dos protestos, por tempo indeterminado, que começaram há nove dias contra o governo do presidente conservador Guillermo Lasso, do qual exigem uma redução dos preços dos combustíveis.
Convocados pela opositora Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), que participou em protestos que derrubaram três presidentes entre 1997 e 2005, os indígenas bloquearam estradas na maioria das 24 províncias e entraram em confronto com as forças de segurança durante manifestações em várias cidades.