A porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) Shabia Mantoo atribuiu "às consequências humanitárias da pandemia e o surgimento de novas situações de deslocamento ao longo do ano" como justificativa da alta.
O número representa um aumento de 36% em relação a 2022, quando 1,47 milhão de pessoas estiveram na mesma situação, indicou a porta-voz.
Cerca de 777.800 dos refugiados são da Síria, sendo o país com mais transferências pelo sétimo ano consecutivo. Em segundo lugar na lista de refugiados em busca de outro país de acolhimento está o Afeganistão, com cerca de 274.000, seguido da República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Mianmar.
A "realocação" consiste em transferir os refugiados do país de asilo para um outro Estado que os acolha e ofereça residencia permanente.
Em 2020, o fechamento das fronteiras e as restrições de viagens devido a pandemia implicou em uma suspensão temporária das transferências para os países de acolhimento, os processos foram reduzidos para o mínimo e só foram feitas 22.800 saídas.