Em sua primeira conversa telefônica, os dois abordaram "a importância do respeito mútuo e a associação como a base da relação entre Estados Unidos e Colômbia", acrescentou.
Além de parabenizar aquela que se tornará a vice-presidente de Petro, Francia Márquez, a primeira mulher negra a chegar às altas esferas do poder no país, Biden elogiou o povo colombiano "por celebrar eleições livres e justas, e reafirmou o apoio dos Estados Unidos à Colômbia".
Gustavo Petro, um senador e ex-guerrilheiro de 62 anos, liderará o primeiro governo de esquerda do país, após superar no segundo turno, com 50,4% dos votos, o milionário independente Rodolfo Hernández, que obteve 47,3%.
Em mensagem no Twitter, Petro classificou a conversa com Biden como "muito amistosa" e garantiu que o líder americano se comprometeu a ter "uma relação mais igualitária" com seu principal aliado na América do Sul.
Biden, por sua vez, enfatizou que espera trabalhar com seu colega colombiano em temas como "a mudança climática, a segurança sanitária e a implementação" do acordo de paz com a guerrilha das Farc, informou a Casa Branca.
Em seu primeiro discurso como presidente eleito, Petro anunciou um "diálogo" com os Estados Unidos sobre a crise ambiental, o principal foco de seu plano de governo que começará a ser executado a partir de 7 de agosto, data da posse do novo mandatário.
Este ano, Biden declarou a Colômbia um aliado estratégico fora da Otan, um privilégio que lhe concede vantagens em matéria financeira, de segurança e de cooperação, e os dois países acabam de celebrar 200 anos de relações bilaterais.
Gustavo Petro planeja um "grande acordo nacional" com reformas ambiciosas para transformar um país com uma enorme desigualdade entre ricos e pobres, e assolado pela violência do narcotráfico.
Após décadas de luta contra os cultivos de coca, a Colômbia continua sendo o maior produtor de cocaína do mundo e os Estados Unidos o principal consumidor da droga.
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