Cerca de 4.000 pessoas, de acordo com a polícia e 6.000 de acordo com os organizadores, protestaram nas ruas de Munique para pedir mais ações em prol do clima após a convocação de uma dezena de ONGs ambientalistas e de combate às desigualdades.
Os organizadores anteciparam a participação de 20.000 pessoas sob o lema: "crise climática, extinção de espécies, desigualdades: igualdade é outra coisa!".
"Só temos um planeta", "Mais renováveis, não à guerra", podia ler-se em alguns cartazes da manifestação.
"O que você está fazendo para sair mais rápido dos combustíveis fósseis? O que você está fazendo para impedir a extinção de espécies mais rapidamente?", questionou Viviane Raddatz, da ONG WWF, convocando os chefes de Estado e de governo do G7.
Os dirigentes dos sete países mais industrializados - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - vão reunir-se até terça-feira no castelo de Elmau, a cerca de cem quilômetros de Munique.
A cúpula do G7 acontece sob forte proteção policial. As autoridades alemãs querem evitar a todo custo as explosões violentas que marcaram a cúpula do G20 em Hamburgo em 2017. Naquele ano, a violência ofuscou amplamente as discussões entre os líderes, com carros incendiados, lojas saqueadas e confrontos entre a polícia e alguns manifestantes.
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