O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou no domingo (26/07) a redução dos preços dos combustíveis, tema das manifestações indígenas que abalam o país há duas semanas e que o deixam em posição frágil em um debate sobre um possível impeachment no Congresso.
Embora em percentual menor que o exigido por milhares de pessoas indignadas com o elevado custo de vida, o presidente cedeu a uma redução de 10 centavos de dólar que deixa o preço do diesel em 1,80 dólar e o da gasolina comum em US$ 2,45. Os indígenas desejam quedas para 1,50 e 2,10 dólares, respectivamente.
Os bloqueios nas estradas e a apreensão de mais de mil poços deixaram o setor de petróleo, principal item de exportação do país, em crise. Se os protestos continuarem, o país pode parar de produzir petróleo nas próximas 48 horas, segundo o governo.
Ao mesmo tempo, pelo segundo dia consecutivo o Congresso debateu a conveniência de destituir Lasso, que um setor da oposição considera responsável pela "grave crise política e comoção interna" que afeta o país desde 13 de junho, com manifestações e bloqueios quase diários.
Depois de sete horas de deliberações no domingo, a sessão foi adiada para terça-feira às 11H00 locais (13H00 de Brasília). Vinte deputados ainda pretendiam falar do de 84 inscritos para discursar.
A bancada do União pela Esperança, partido ligado ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), convocou o debate contra Lasso, que considera a pressão social uma tentativa de golpe.
A destituição do presidente precisa de 92 dos 137 votos possíveis no Congresso, onde a oposição tem maioria, mas está fragmentada.
Após a conclusão dos debates, os deputados terão prazo máximo de 72 horas para votar.
Quase 14.000 indígenas protestam em todo o país para exigir medidas que aliviem a pobreza em suas terras agrícolas.
"Amanhã (segunda-feira) vamos nos unir para continuar lutando nas ruas", anunciou o líder das manifestações, o indígena Leonidas Iza, em um parque no centro de Quito.
Principal foco das mobilizações, quase 10.000 manifestantes saíram de suas cidades de origem e viajaram até a capital.
Embora em percentual menor que o exigido por milhares de pessoas indignadas com o elevado custo de vida, o presidente cedeu a uma redução de 10 centavos de dólar que deixa o preço do diesel em 1,80 dólar e o da gasolina comum em US$ 2,45. Os indígenas desejam quedas para 1,50 e 2,10 dólares, respectivamente.
Os bloqueios nas estradas e a apreensão de mais de mil poços deixaram o setor de petróleo, principal item de exportação do país, em crise. Se os protestos continuarem, o país pode parar de produzir petróleo nas próximas 48 horas, segundo o governo.
Ao mesmo tempo, pelo segundo dia consecutivo o Congresso debateu a conveniência de destituir Lasso, que um setor da oposição considera responsável pela "grave crise política e comoção interna" que afeta o país desde 13 de junho, com manifestações e bloqueios quase diários.
Depois de sete horas de deliberações no domingo, a sessão foi adiada para terça-feira às 11H00 locais (13H00 de Brasília). Vinte deputados ainda pretendiam falar do de 84 inscritos para discursar.
A bancada do União pela Esperança, partido ligado ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), convocou o debate contra Lasso, que considera a pressão social uma tentativa de golpe.
A destituição do presidente precisa de 92 dos 137 votos possíveis no Congresso, onde a oposição tem maioria, mas está fragmentada.
Após a conclusão dos debates, os deputados terão prazo máximo de 72 horas para votar.
Quase 14.000 indígenas protestam em todo o país para exigir medidas que aliviem a pobreza em suas terras agrícolas.
"Amanhã (segunda-feira) vamos nos unir para continuar lutando nas ruas", anunciou o líder das manifestações, o indígena Leonidas Iza, em um parque no centro de Quito.
Principal foco das mobilizações, quase 10.000 manifestantes saíram de suas cidades de origem e viajaram até a capital.