Assim, a máxima instância judicial americana confirmou o veredicto que obriga a Bayer a pagar essa quantia ao casal Alva e Alberta Pilliod, ambos sofrendo de linfoma após anos de uso do herbicida fabricado a base de glifosato.
A Suprema Corte já havia rejeitado no último dia 21 um recurso da Bayer contra outra sentença que lhe ordenava pagar 25 milhões de dólares ao aposentado Edwin Hardeman, que sofre de câncer.
Em seu site, a Bayer manifestou seu "desacordo" com a nova decisão da Suprema Corte, e acrescentou que "não estava surpresa" devido à decisão anterior.
No entanto, a companhia alemã afirmou que "provavelmente haverá outros casos" que voltarão à Suprema Corte.
A Bayer adquiriu a Monsanto em 2018 por 63 bilhões de dólares e, desde então, viu multiplicar os processos relacionados ao uso de herbicidas nos Estados Unidos.
Depois de algumas derrotas nos tribunais americanos, a Bayer obteve recentemente quatro sentenças a seu favor.
O grupo chegou a um acordo de 10 bilhões de dólares em 2020 para resolver eventuais ações judiciais nos Estados Unidos, mas este não incluiu as ações movidas por vítimas futuras.
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