O líder ucraniano também pediu aos membros do Conselho, incluindo a Rússia, que guardassem um minuto de silêncio pelos mortos na guerra.
"Sugiro que as Nações Unidas enviem um representante especial, ou o secretário-geral da ONU, ou uma comissão plenipotenciária ao local deste ato terrorista para que a ONU possa colher informações de forma independente e ver que isso realmente foi um ataque com mísseis russos", declarou Zelensky sobre o ataque de segunda-feira, no qual morreram 18 pessoas.
O líder ucraniano pediu à ONU que defina legalmente o termo "Estado terrorista", argumentando que a invasão de Moscou ao seu país, em 24 de fevereiro, mostra a "necessidade urgente de estabelecê-lo no nível das Nações Unidas e punir qualquer Estado terrorista".
Além de 18 mortos, o ataque em Kremenchuk deixou dezenas de feridos e desaparecidos, informaram autoridades.
Antes da fala de Zelensky, a vice-secretária-geral do órgão para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz, Rosemary DiCarlo, disse ao Conselho de Segurança que a ONU já registrou mais de 10.600 vítimas na Ucrânia, incluindo 4.731 mortos. Mas o número real é "consideravelmente mais alto", comentou.
Zelensky já havia se dirigido ao Conselho de Segurança, em 5 de abril.