"Cerca de 140 investigadores realizaram buscas em oito locais na Alemanha e Luxemburgo" pertencentes às "fabricantes Kia e Hyundai", disse o Ministério Público de Frankfurt em comunicado enviado à AFP nesta quarta-feira (29).
São acusadas de ter "vendido mais de 210.000 veículos a diesel até 2020 com dispositivos não autorizados", que permite reduzir artificialmente as emissões de CO2 dos motores, acrescentou.
Portanto, as duas fabricantes são processadas por "suspeita de fraude e poluição do ar, além de cumplicidade nesses crimes".
Essas operações foram "coordenadas pela Eurojust", a plataforma de cooperação judicial europeia, informou o MP.
O programa que permite a manipulação pertence ao provedor Delphi, que hoje pertence ao grupo americano BorgWarner, também foi acusado.
Durante as operações policiais, os investigadores procuraram "evidências, incluindo dados de comunicação, programas de computador e documentos de planejamento", segundo as autoridades alemãs.
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