"Precisamos de um tratado oceânico robusto que coloque a proteção dos oceanos acima do lucro e crie uma rede de santuários oceânicos", afirmou Laura Meller, consultora do Greenpeace, à imprensa.
"Estamos aqui para dizer aos líderes mundiais reunidos em Lisboa que devemos passar das palavras às ações", acrescentou.
Cerca de 7.000 líderes políticos, especialistas e defensores do meio ambiente de cerca de 140 países reuniram-se esta semana na capital portuguesa para participar na conferência da ONU.
O encontro não pretende ser uma sessão formal de negociação, mas alguns participantes aproveitaram o encontro para defender uma política ambiciosa para os oceanos com vista a duas cúpulas cruciais que se realizarão no final do ano.
Uma delas é a conferência climática da ONU, a COP27, em novembro no Egito. A outra é a tão esperada conferência de biodiversidade da ONU COP15, que finalmente será realizada no Canadá e não na China.
Uma coalizão que reúne quase uma centena de países promove uma medida-farol para declarar zonas de proteção que cobrem 30% dos oceanos e terras do planeta.