De alto perfil político e na ala mais de esquerda da coalizão governante na Argentina, a economista Silvina Batakis se tornou a figura de consenso para ocupar o Ministério da Economia, em meio a uma crise de governabilidade e com uma inflação descontrolada.
Aos 53 anos de idade, sua carreira se desenvolveu sempre na função pública. Seu cargo mais relevante foi como ministra da Economia na província de Buenos Aires entre 2011 e 2015, governada então pelo peronista Daniel Scioli, atual ministro de Desenvolvimento Produtivo.
"Silvina é uma mulher que está em contato com a economia real, com pessoas que têm os problemas da vida cotidiana", disse nesta segunda-feira Scioli. "Tem humildade para saber ouvir e a firmeza para tomar as decisões que tem que tomar. É previsível e confiável".
Descrita como militante fiel e em sintonia com a vice-presidente Cristina Kirchner, sua designação foi uma ponte na relação muito difícil entre a ex-presidente e o atual presidente Alberto Fernández.
"Não existe pobreza digna. É pobreza e temos que combatê-la. É combatida com um Estado que planeja e intervém e com uma sociedade que imponha isso como meta social", diz um tuíte em sua conta na rede social.
A foto de perfil em seu Twitter mostra as Mães da Praça de Maio, organização de defesa dos direitos humanos que surgiu durante a ditadura (1976-83) em busca de desaparecidos.
Até agora, ela trabalhava como secretária das províncias do Ministério do Interior.
"A grega"
De ascendência grega e alemã, é adepta da discrição e do estilo de condução descontraído dentro de sua equipe de trabalho, com quem tradicionalmente compartilha chá mate e lanches doces.
Seus parentes a chamam de 'a grega' e a descrevem como otimista e divertida. Ela é a segunda mulher a ocupar o Ministério da Economia da Argentina, depois de Felisa Miceli (2005-07).
Nascida em Tierra del Fuego, no extremo sul argentino, seu pai era operário da empresa de petróleo estatal YPF, o que levou a família a viver em diferentes partes do país.
Batakis estudou na estatal Universidad de La Plata, onde se formou como economista e realizou uma pós-graduação em Finanças Públicas. Também tem uma pós-graduação em Economia Ambiental na Universidade de York (Reino Unido) e outros estudos na França e Chile.
Sua mãe foi vereadora peronista em Taco Pozo (Chaco) e provocou nela o interesse pela política. Seu pai, por outro lado, lhe transmitiu a paixão pelo futebol, tornando-se fã do Boca Jr. Ela tem um filho adolescente.
Aos 53 anos de idade, sua carreira se desenvolveu sempre na função pública. Seu cargo mais relevante foi como ministra da Economia na província de Buenos Aires entre 2011 e 2015, governada então pelo peronista Daniel Scioli, atual ministro de Desenvolvimento Produtivo.
"Silvina é uma mulher que está em contato com a economia real, com pessoas que têm os problemas da vida cotidiana", disse nesta segunda-feira Scioli. "Tem humildade para saber ouvir e a firmeza para tomar as decisões que tem que tomar. É previsível e confiável".
Descrita como militante fiel e em sintonia com a vice-presidente Cristina Kirchner, sua designação foi uma ponte na relação muito difícil entre a ex-presidente e o atual presidente Alberto Fernández.
"Não existe pobreza digna. É pobreza e temos que combatê-la. É combatida com um Estado que planeja e intervém e com uma sociedade que imponha isso como meta social", diz um tuíte em sua conta na rede social.
A foto de perfil em seu Twitter mostra as Mães da Praça de Maio, organização de defesa dos direitos humanos que surgiu durante a ditadura (1976-83) em busca de desaparecidos.
Até agora, ela trabalhava como secretária das províncias do Ministério do Interior.
"A grega"
De ascendência grega e alemã, é adepta da discrição e do estilo de condução descontraído dentro de sua equipe de trabalho, com quem tradicionalmente compartilha chá mate e lanches doces.
Seus parentes a chamam de 'a grega' e a descrevem como otimista e divertida. Ela é a segunda mulher a ocupar o Ministério da Economia da Argentina, depois de Felisa Miceli (2005-07).
Nascida em Tierra del Fuego, no extremo sul argentino, seu pai era operário da empresa de petróleo estatal YPF, o que levou a família a viver em diferentes partes do país.
Batakis estudou na estatal Universidad de La Plata, onde se formou como economista e realizou uma pós-graduação em Finanças Públicas. Também tem uma pós-graduação em Economia Ambiental na Universidade de York (Reino Unido) e outros estudos na França e Chile.
Sua mãe foi vereadora peronista em Taco Pozo (Chaco) e provocou nela o interesse pela política. Seu pai, por outro lado, lhe transmitiu a paixão pelo futebol, tornando-se fã do Boca Jr. Ela tem um filho adolescente.