Entre 26 de junho e 2 de julho, foram registrados 235.000 solicitações, 4.000 a mais do que na semana anterior, conforme dados divulgados pelo Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (7). A expectativa antecipada pelos analistas era de um total de 234.000 pedidos.
"Embora acreditamos que há o risco de que os pedidos de seguro-desemprego aumentem ainda mais, à medida que o crescimento econômico desacelera, não esperamos um aumento acentuado" no curto prazo, disse Nancy Vanden Houten, economista da Oxford Economics.
Ela acrescentou que os anúncios de demissões em certos setores continuam sendo "anedóticos" e que "o mercado de trabalho continua bastante tenso, e a demanda de trabalhadores, historicamente alta".
Desde a primavera de 2021 (outono no Brasil), em meio à escassez de mão de obra e aos pedidos de demissão em massa mês a mês (mais 4,3 milhões em maio), os empregadores hesitam em demitir trabalhadores. Em seu lugar, oferecem melhores condições salariais para tentar mantê-los, enquanto procuram novos funcionários.
Observa-se, porém, uma moderação nos aumentos salariais, um sinal de que pode estar próximo o fim da onda de reivindicações trabalhistas que se espalhou por todo país desde o outono boreal (primavera no Brasil).
WASHINGTON