A Siemens enviou esta peça para o Canadá para reparo. Apesar das sanções ocidentais impostas à Rússia por sua operação militar na Ucrânia, o Canadá concordou em conceder à Siemens o que descreveu como uma autorização limitada no tempo e revogável para permitir o retorno da peça.
A Gazprom diz, porém, que não recebeu qualquer garantia de que será devolvida. De acordo com a gigante russa, esta peça é essencial para o funcionamento do gasoduto.
"Em 15 de julho, a Gazprom apresentou um pedido oficial à Siemens para obter os documentos que (...) permitem a exportação do motor da turbina a gás da estação de Portovaya, uma instalação crítica para o gasoduto Nord Stream", relatou a empresa russa em um comunicado.
"A Gazprom conta com o grupo Siemens para cumprir, incondicionalmente, suas obrigações relacionadas com o reparo e a manutenção de motores de turbina a gás, dos quais dependem a fiabilidade das operações do gasoduto Nord Stream e o fornecimento de gás natural para os consumidores europeus", acrescentou.
Na segunda-feira (11), a Gazprom iniciou dez dias de manutenção no gasoduto Nord Stream 1, e a União Europeia espera, ansiosa, para ver se voltarão a abrir as torneiras.
Nas últimas semanas, Moscou já havia reduzido a oferta em 60%, alegando a ausência da turbina.
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