No relatório, a Comissão de Fiscalização e Controladoria propõe que "se formule uma Acusação Constitucional a ser apresentada em Plenária contra o Presidente José Pedro Castillo Terrones, pelo suposto cometimento do crime de organização criminosa, conluio e negociação incompatível", em uma série de escândalos envolvendo o círculo mais próximo do mandatário.
O texto foi aprovado por 72 votos a favor, 40 contra e zero abstenção.
Segundo o documento de 360 páginas, Castillo "direcionava", com um grupo de colaboradores de seu entorno imediato, a concessão de contratos de obras públicas e a aprovação de polêmicas promoções militares.
A mesma comissão do Parlamento recomenda ainda que o expediente seja remetido à Procuradoria da Nação "para fins de emissão do pronunciamento correspondente".
O Ministério Público investiga Castillo por supostos crimes de tráfico de influência, organização criminosa e conluio agravado, por um caso que envolve seu entorno político e familiar.
O presidente não pode, porém, ser levado à Justiça, já que tem imunidade como chefe de Estado. Seu mandato termina em 2026.
LIMA