Jornal Estado de Minas

WASHINGTON

Tiroteio em shopping nos EUA deixa três mortos

Três pessoas morreram e duas ficaram feridas por um homem que abriu fogo indiscriminadamente em um shopping de Indiana, disseram autoridades. O autor do massacre foi morto a tiros por um transeunte, segundo a polícia.



"Houve um tiroteio em massa esta noite no Greenwood Park Mall", declarou Mark Myers, prefeito da cidade de Greenwood, cerca de 16 quilômetros ao sul de Indianápolis, a capital do estado.

"A morte de quatro pessoas foi confirmada", afirmou Jim Ison, chefe de polícia de Greenwood, que esclareceu que o saldo inclui o autor do massacre.

O atirador, que não foi identificado, entrou na praça de alimentação do shopping por volta das 18h (19h em Brasília) e abriu fogo com um fuzil, disse Ison. Entre os feridos estava uma menina de 12 anos, acrescentou.

Jim Ison elogiou a intervenção do transeunte armado que encerrou o ataque, chamando o jovem de 22 anos de "bom samaritano".

"O verdadeiro herói do dia é o cidadão que portava legalmente uma arma de fogo naquela área do restaurante e conseguiu parar esse atirador quase assim que começou", disse ele. "Isso nos abalou profundamente. Não é algo que vimos antes em Greenwood. É absolutamente horrível", afirmou o chefe de polícia.



A polícia de Greenwood pediu em sua página do Facebook que as testemunhas do tiroteio entre em contato para obter informações.

É o mais recente incidente em uma onda de violência armada que varre os Estados Unidos, onde são registradas cerca de 40.000 mortes por arma de fogo por ano, de acordo com o Gun Violence Archive.

O ataque ocorreu algumas semanas depois que um atirador abriu fogo em um desfile de 4 de julho em um subúrbio nobre de Chicago, que deixou sete mortos e pelo menos trinta feridos.

Também ocorreu após dois massacres em maio: 10 pessosa negras foram mortas a tiros em um supermercado em Buffalo, no estado de Nova York; e 19 crianças e dois professores foram mortos em uma escola primária no Texas.

O recente aumento da violência armada reacendeu o duro debate sobre a regulamentação de armas no país. Um comitê da Câmara votará esta semana pela primeira vez em quase 20 anos um projeto de lei para proibir fuzis de assalto.