"É um momento histórico", destacou a presidente do Executivo europeu em conferência de imprensa em Bruxelas com os líderes dos dois países dos Balcãs. "É o que seus cidadãos esperaram há tanto tempo e é o que eles merecem", acrescentou. A Macedônia do Norte é candidata desde 2005 e a Albânia desde 2014.
"Este não é o começo do fim, mas o fim do começo", disse o primeiro-ministro albanês Edi Rama, parafraseando Winston Churchill, para enfatizar as muitas dificuldades ainda a serem superadas pelos dois candidatos.
Os 27 países da União Europeia concordaram na segunda-feira em abrir negociações, um dia após a assinatura de um protocolo entre a Macedônia do Norte e a Bulgária que levantou os últimos obstáculos.
A Bulgária bloqueava o início das negociações devido a conflitos históricos e culturais. A posição da Bulgária também impediu o início das negociações com a Albânia, que a UE vinculou à da Macedônia do Norte.
Este é um "novo começo" para a região dos Balcãs Ocidentais e "será sinônimo de prosperidade e progresso", disse o primeiro-ministro macedônio, Dimitar Kovacevski.
As negociações para a adesão à União serão longas e a adesão terá de ser ratificada pelos 27 membros da UE.
Dois outros países balcânicos estão negociando sua adesão à UE: Sérvia desde 2014 e Montenegro desde 2012.
A Turquia negocia desde 1999, mas as negociações estão "paradas" desde 2019 devido à deriva autocrática do presidente Recep Tayyip Erdogan e às disputas diplomáticas com a Grécia e outros Estados-membros.
BRUXELAS