O grupo de Seattle estava de olho nesta jovem empresa que fez da tecnologia um aspecto essencial e diferencial de sua oferta, com a qual pretende "reinventar" o setor, disse Neil Lindsay, vice-presidente do setor de saúde da Amazon, em um comunicado.
Originalmente uma vendedora de livros on-line, desde sua criação em 1994, a Amazon diversificou sua oferta de serviços e produtos, indo dos supermercados (Whole Foods) ao streaming (Prime Video), passando pela computação desmaterializada (nuvem).
Em 2019, lançou um serviço de telemedicina, chamado Amazon Care. Inicialmente dedicado aos colaboradores do escritório, o serviço, que inclui visitas domiciliares, foi oferecido em 2021 a todas as empresas dos Estados Unidos. Em 2020, lançou a Amazon Pharmacy, uma plataforma de entrega de medicamentos prescritos.
Anteriormente, o grupo fundado por Jezz Bezos desistiu de um projeto ambicioso, iniciado em 2018, de um novo sistema de cobertura de saúde com o banco JPMorgan Chase e o conglomerado Berkshire Hathaway.
"Achamos que os cuidados de saúde estão no topo da lista de serviços que precisam de reinvenção", explicou Neil Lindsay.
Assim como seu serviço de telemedicina, a Amazon diz que aspira a desenvolver uma oferta de saúde mais moderna e amigável ao estilo de vida, mais personalizada e menos demorada.
"Vemos muitas oportunidades para melhorar a qualidade do serviço e economizar o tempo das pessoas", acrescentou.
A One Medical é liderada pela 1Life Healthcare, com sede em São Francisco, Califórnia, que consta na Bolsa desde o início de 2020.