Entre os mortos está um menino de 12 anos. Outras 25 pessoas ficaram feridas, incluindo civis. Vários deles estão em estado grave.
As tensões aumentaram nos últimos meses, ao mesmo tempo em que dois primeiros-ministros disputam o poder no país do norte da África.
Esse aumento na violência levantou temores de um conflito renovado dois anos depois que uma trégua histórica encerrou uma tentativa do chefe militar oriental Khalifa Haftar de tomar Trípoli à força.
Os últimos confrontos começaram com um tiroteio na noite de quinta-feira em Ain Zara, um bairro densamente povoado no leste de Trípoli, entre a força Al-Radaa e a Brigada Revolucionária de Trípoli, segundo a mídia local.
Mais tarde, se espalhou para outras áreas, deixando 60 estudantes presos em seus respectivos dormitórios universitários até serem resgatados, disse Osama Ali, do serviço de ambulância, à televisão Al-Ahrar.
"Passamos a noite no porão. Nossos filhos ficaram aterrorizados", contou à AFP o morador Mokhtar al-Mahmoudi.
Ambos os grupos envolvidos nos combates são leais ao Governo do Acordo Nacional de Abdulhamid Dbeibah, nomeado no ano passado como parte de um processo de paz apoiado pelas Nações Unidas para acabar com mais de uma década de violência na Líbia, rica em petróleo.