Jornal Estado de Minas

VIAGENS

Advogada e colunista do EM relata dezenas de malas extraviadas em Portugal

O que era para ser um momento de descanso tornou-se um estresse para a advogada e colunista do “Viajando Direito”, do Estado de Minas, Luciana Atheniense, e vários outros passageiros no aeroporto de Lisboa, em Portugal. Ela teve sua mala extraviada de um voo que partiu da Grécia em direção ao país lusitano, com paradas em Rodes (Grécia), Atenas (Grécia) e Milão (Itália). 





“Depois de três voos, por duas companhias aéreas diferentes, me deparei com o extravio. E o que me chocou foi ver tantas malas e gente reclamando”, pontua Luciana.

Conforme a advogada, há tumultos no aeroporto, e muitas pessoas estão sem máscara no local.

Como é verão na Europa, o período é de viagens, e turistas querem se divertir no continente, o que aumenta o fluxo de passageiros e, consequentemente, voos de avião.  

Luciana disse que a incidência de extravios de bagagem aumentou bastante após a pandemia, principalmente na Europa, e em casos de voos com paradas.

A colunista do EM reparou que Milão, na Itália, é um ponto bastante comum de extravio de mala, e foi o que aconteceu no caso dela. “Milão estava um horror”, comenta sobre o tumulto no aeroporto da cidade italiana.  


Descaso


O problema principal, para ela, é o descaso das companhias aéreas e as empresas terceirizadas. “A demanda é intensa, e são poucos funcionários”, afirma. 





Ainda de acordo com Luciana, as empresas deveriam atender com responsabilidade as demandas do turismo. "Não é culpa do verão, não. É descaso!", pontua. "O turista não quer ser só transportado, também quer sua mala bem cuidada e pontualidade", completa.  

A advogada conta ainda que as empresas informam aos passageiros que a mala chegará no “próximo voo”. “São tantas malas extraviadas que a própria companhia aérea vai ter dificuldade de localizá-las", afirma. 

Dia e noite no aeroporto


Com o intenso fluxo de voos, Luciana planejou o dia em Lisboa para descansar antes de voltar para Belo Horizonte, onde mora. “Hoje não vai ter bacalhau: vai ser uma tarde e uma noite no aeroporto. Estou com medo de sair do aeroporto e a mala chegar no próximo voo, isso se a gente tiver muita sorte”, declara. 

Caso a bagagem não chegue, a colunista do EM e outros passageiros terão que esperar seus pertences em casa.

A companhia aérea tem até 20 dias para devolver a mala. Conforme a advogada, o passageiro pode processar a empresa por danos morais, além de fazer uma reclamação formal do atendimento e da situação em geral.





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Dicas

Em conversa com a reportagem, Luciana, que escreve sobre viagens em sua coluna no Estado de Minas, deu dicas para facilitar o processo de recuperação da mala extraviada. Em primeiro lugar, a advogada cita a importância de sempre tirar foto da bagagem para não se confundir. 

Outro ponto é estar com os itens mais valiosos, como notebook e documentos em mãos, em um mala menor que pode ser levada dentro da aeronave. 

A colunista orienta que os passageiros fiquem de olho em outros voos da companhia aérea, por meio do site ou outras formas, saindo da última procedência para conferir se a mala chegará em alguma destas viagens.  
No caso, ela está na sala de desembarque aguardando outros voos de Milão a Lisboa na espera da bagagem e acompanhando os voos por telefone. 

Em seu perfil oficial nas redes sociais, Luciana dá mais dicas sobre viagens. Siga ela no Instagram. Também leia a coluna no Viajando Direito no EM.