Citado pela agência pública TASS, um juiz da Suprema Corte disse "satisfazer o pedido administrativo da Procuradoria-Geral, reconhecer a unidade paramilitar ucraniana 'Azov' como uma organização terrorista e proibir suas atividades na Federação Russa".
Grande parte do processo ocorreu a portas fechadas. De acordo com a TASS, várias testemunhas falaram de supostos crimes cometidos pelo regimento Azov na Ucrânia. De acordo com a lei russa, os líderes de uma organização terrorista podem ser condenados de 15 a 20 anos de prisão.
O regimento Azov, unidade criada em 2014 por voluntários e posteriormente integrado ao exército regular ucraniano, foi ilustrado defendendo a cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, conquistada pela Rússia após um cerco de vários meses.
Os últimos defensores de Mariupol, entrincheirados na fábrica de Azovstal, finalmente se renderam em maio.
O Kremlin e a mídia pública russa acusam este regimento de ser um grupo neonazista que cometeu crimes de guerra e ameaça punir severamente seus membros.
MOSCOU