Pelosi, que chegou a Seul na quarta-feira à noite, deve visitar a "zona desmilitarizada" (DMZ), disse a fonte.
Se a visita acontecer, Pelosi seria a principal autoridade dos Estados Unidos a passar pela localidade fronteiriça de Panmunjom desde Donald Trump em 2019.
Na ocasião, Trump, que era o presidente americano, se reuniu na localidade com o líder norte-coreano Kim Jong Un.
Durante um encontrou com o presidente da Assembleia Nacional sul-coreana, Kim Jin-pyo, Pelosi falou sobre os programas de armas nucleares da Coreia do Norte.
Os dois "expressaram preocupação com as ameaças crescentes da Coreia do Norte", segundo uma declaração conjunta.
A Coreia do Norte executou este ano um número recorde de testes armamentistas.
Pelosi e o presidente do Parlamento sul-coreano defenderam uma "dissuasão forte e prolongada contra a Coreia do Norte". Também expressaram apoio aos esforços de seus governos para obter a desnuclearização de Pyongyang.
A representante americana deve conversar por telefone com o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, que está de férias esta semana, segundo fontes do governo.
Como parte de sua viagem pela Ásia, Pelosi fez uma visita de menos de 24 horas a Taiwan, que a China considera parte de seu território.
A viagem provocou a revolta de Pequim, que nesta quinta-feira iniciou os maiores exercícios militares ao redor da ilha em décadas.