No total, 35 presos escaparam, dos quais 30 foram recapturados nas áreas arborizadas em torno da prisão.
"Conseguimos pegar os dois últimos nesta terça-feira para elevar para 30 o número total de recapturados. Restam apenas cinco fugitivos", disse o vice-comandante da polícia, Baldomero Georges, em coletiva de imprensa.
A detenção dos cinco "é questão de tempo", garantiu Georges.
O brasileiro Edison Silva Dacruz, identificado como um dos líderes do PCC paulista, está entre os foragidos.
"Ele é considerado um criminoso muito perigoso", disse à AFP a ministra da Segurança, Cecilia Pérez.
A ministra informou que os detidos aproveitaram a tradicional visita familiar aos domingos para realizar a fuga. "Causaram um aparente tumulto, fizeram guardas reféns e chegaram à saída deslizando em lençóis amarrados", disse.
"Foi aberta uma investigação para apurar a suposta cumplicidade dos funcionários. A prisão foi intervencionada", disse Pérez.
A prisão de Misiones foi construída com capacidade para 1.000 detentos, mas abriga cerca de 1.400.
A fuga ocorreu dias após uma sentença de 20 a 40 anos de prisão contra 24 membros do PCC pelo massacre de 10 detentos em 2019 em outra prisão. Três dos fugitivos estão entre os condenados.
Eles "já cumpriam penas pesadas por crimes de homicídio e roubo", explicou a ministra Pérez.
No Paraguai há um total de 16.200 presos, dos quais 400 são de nacionalidade brasileira, segundo o vice-ministro da Justiça, Daniel Benítez.
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