Soldados e equipes de resgate removeram várias casas cheias de água e lama no distrito de Gwanak, em Seul, nesta quinta-feira, conforme confirmado por um fotógrafo da AFP. Três moradores morreram lá na segunda-feira, incluindo uma mulher com deficiência e um adolescente.
As autoridades da capital sul-coreana anunciaram depois disso que querem acabar com a prática de fazer casas nesses pequenos porões conhecidos como "banjiha", baratos para alugar, mas facilmente inundados em caso de chuvas torrenciais.
Atualmente, cerca de 200.000 famílias vivem neste tipo de porão, o que representa 5% do parque habitacional de Seul, segundo dados oficiais.
As autoridades anunciaram em comunicado na quarta-feira que deixarão de emitir licenças para construir tais porões e promoverão o desuso progressivo de porões e semi-porões existentes.
As inundações desta semana na Coreia do Sul deixaram 11 mortos, incluindo quatro moradores de porões que se afogaram, disseram autoridades. Essas residências alcançaram fama mundial graças ao filme vencedor do Oscar de 2020 de Bong Joon Ho, "Parasita", estrelado por uma família pobre que vive em um "banjiha".
SEUL