Miller, de 29 anos, que apareceu como o personagem da DC Comics em vários filmes de sucesso, como "Liga da Justiça", foi acusado de roubo este mês em Vermont, nos Estados Unidos. No início do ano, já havia sido acusado de desordem pública, além de acumular duas prisões no Havaí.
Esses incidentes - e outros como um em que uma mulher o acusa de asfixiá-la em um bar islandês, que não levou a acusações formais - levantaram preocupações em Hollywood sobre o futuro do próximo grande filme de super-heróis da Warner e a carreira de Miller.
"Tendo passado recentemente por um período de crise intensa, entendo agora que estou sofrendo de complexos problemas de saúde mental e comecei um tratamento", disse Miller, que se identifica como não-binário, em comunicado enviado à AFP por seu representante nesta terça-feira (16).
"Quero pedir desculpas a todos que alarmei e decepcionei com meu comportamento passado. Estou comprometido em fazer o que for preciso para voltar a um momento saudável, seguro e produtivo da minha vida", acrescentou.
Apesar das polêmicas, a Warner Bros sinalizou no início deste mês que pretendia avançar com o lançamento de "The Flash", que estará nos cinemas em junho de 2023. As filmagens do longa, que teve um orçamento de US$ 200 milhões, já foram concluídas.
Trata-se do primeiro filme dedicado ao personagem de Miller no "Universo Estendido da DC", que engloba e interconecta no cinema os títulos da Warner, a franquia rival da bem-sucedida Marvel.
Miller obteve sucesso no início de sua carreira com papéis de destaque em dramas aclamados como "Depois da Escola", "Precisamos Falar Sobre Kevin" e "As Vantagens de Ser Invisível".
TIME WARNER INC.