Alimentado pelas receitas petrolíferas do Estado norueguês, o fundo registrou uma rentabilidade negativa de 14,4% nos primeiros seis meses do ano.
Seu valor caiu para 11,65 trilhões de coroas no final de junho.
"O mercado foi atingido por juros crescentes, inflação alta e a guerra na Europa", disse o diretor do fundo, Nicolai Tangen, em comunicado.
Os principais responsáveis por esta tendência são os investimentos em ações, que causaram uma perda de 17%, uma queda ainda mais acentuada no setor de tecnologia (-28%).
A única exceção foi o das ações energéticas, que subiram 13%.
As ações representavam 68,5% da carteira no final de junho: o fundo norueguês está presente no capital de cerca de 9.300 empresas e controla cerca de 1,3% da capitalização de mercado global.
Nesta quarta-feira, de acordo com o contador do site do Banco Central norueguês (que é atualizado ao vivo), o fundo valia mais de 12,3 trilhões de coroas.