"As análises realizadas até agora confirmaram a presença de algas" tóxicas do tipo "prymnesium parvum", indicou o vice-ministro polonês do Meio Ambiente, Jacek Ozdoba, no Twitter.
Na Alemanha, o outro país pelo qual corre este grande rio europeu, os últimos resultados do Instituto Leibniz e da Universidade de Viena "reforçam a suspeita de que o desenvolvimento maciço de uma alga tóxica poderia ser a causa da morte dos peixes", afirmou um porta-voz do ministério do Meio Ambiente, Andreas Kübler.
O porta-voz destacou que as causas do envenenamento em massa de peixes e mexilhões no rio são "múltiplas".
A alga em questão, também conhecida como "alga dourada", é frequente nos estuários e geralmente se desenvolve em águas salobras, que contêm uma quantidade de sal inferior à do mar.
Se a alga se proliferou maciçamente na água doce do Óder, significa que o rio tem uma salinidade anormal, o que pode ser explicado por uma atividade industrial, afirmou o porta-voz.
O alto nível de sal também pode ter sido provocado pelo baixo fluxo de água e pelas altas temperaturas observadas neste verão, segundo especialistas.
Berlim e Varsóvia tentam esclarecer as causas dessa poluição em grande escala do rio Óder, onde desde 28 de julho os moradores observaram pela primeira vez uma grande mortalidade de peixes.
Ambos os lados rapidamente suspeitaram que o fenômeno se devia à presença de substâncias químicas. A ministra polonesa do Meio Ambiente, Anna Moskwa, especificou mais tarde que até então nenhuma substância tóxica foi encontrada nas amostras coletadas.