A normativa, que será debatida nesta quinta-feira (25) pela agência de qualidade do ar estadual (California Air Resources Board, Carb), oficializará as metas fixadas em setembro de 2020 pelo governador democrata Gavin Newsom, e deverá incentivar outros estados a seguir seu exemplo.
O projeto, que possui diferentes etapas, tem "99,9%" de chances de ser aprovado, segundo um dos membros da Carb, Daniel Sperling, que falou à emissora CNN.
Assim, para 2026, um terço das vendas de veículos na Califórnia deverá ser de carros com "zero emissões", ou seja, apenas veículos elétricos, a hidrogênio e alguns modelos híbridos. Para 2030, o volume será de dois terços das vendas.
"É monumental", ressaltou Sperling. "É a coisa mais importante que a agência responsável pela qualidade do ar fez nos últimos 30 anos. É importante não somente para a Califórnia, mas para o país e para o mundo", comentou.
Com seus mais de 40 milhões de consumidores, a Califórnia é o maior mercado dos Estados Unidos e suas normas causam impacto na produção industrial em todo o país.
A General Motors já havia anunciado, em janeiro de 2021, sua intenção de não produzir mais veículos com emissões poluentes até 2035, embora o grupo não tenha se comprometido abertamente a oferecer apenas carros elétricos nos próximos 13 anos.
Se for aprovada, algo bastante provável, a normativa californiana chegaria logo após a promulgação de um enorme plano de investimentos para o clima e a saúde anunciado pelo presidente Joe Biden na semana passada, que inclui um orçamento de 370 bilhões de dólares para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 40% até 2030.
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