"Estamos desesperados, não sabemos o que fazer, não podemos aceitar isso", disse à AFP Juani Cabrales, irmã de Mario Alberto Cabrales, um dos mineradores acidentados. A estratégia foi proposta pela titular da Defesa Civil, Laura Velázquez, que se reuniu hoje com parentes dos funcionários na comunidade Agujita, estado de Coahuila, onde fica o complexo de carvão inundado.
Sem detalhar a duração das novas manobras, Laura explicou que estão em estudo três opções, uma das quais consiste em abrir um túnel com "rampas de acesso inclinado" para chegar às galerias da mina, além do bombeamento de água, segundo um boletim da secretaria de Segurança e Proteção Cidadã.
Desde que o acidente ocorreu, não há sinais de vida dos trabalhadores. "Tínhamos esperança de que levaria um mês, e agora vêm com isso. É quase um ano, não é possível, deve haver outras formas", protestou Guadalupe Cabrales, também irmã do trabalhador.
Embora desconheçam os detalhes técnicos, as duas mulheres disseram que o plano sugere que se faça uma nova perfuração para entrar nas galerias. O presidente Andrés Manuel López Obrador anunciou na manhã de hoje que o plano seria apresentado aos familiares dos mineradores, para que o aprovassem, e divulgado ao público nesta sexta-feira.
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