O Departamento de Justiça anunciou as confissões de culpa de Aimee Harris, 40, e Robert Kurlander, 58, em processos judiciais que se referem à vítima como filha do "Candidato-1". Segundo os arquivos, o casal tentou vender o diário para a campanha de Trump, chamado de "Candidato-2". Com a recusa, apresentou-o a um grupo ativista conservador identificado como Projeto Veritas.
O grupo ofereceu a cada um deles US$ 20.000 e, supostamente, encorajou os dois a voltarem para roubar outros itens pessoais, como arquivos digitais, um telefone celular e fotos de família que Ashley deixou na casa de um amigo na Flórida, informou o departamento.
O Projeto Veritas, conhecido por seu apoio a Trump, reagiu em comunicado publicado no Facebook, no qual defendeu sua forma de colher informações como "ética e legal". O grupo nunca divulgou detalhes do diário, mas, segundo o Times, semanas antes da eleição presidencial de 2020 tentou enganar Ashley para que ela admitisse que o documento era, de fato, seu diário.
A investigação do FBI teve início quando o site conservador National File publicou o conteúdo do diário roubado, incluindo detalhes pessoais da vida de Ashley. O site informou que obteve os documentos de alguém do Projeto Veritas.
Em outubro de 2020, pouco antes da eleição presidencial, outro dos filhos de Biden, Hunter, esteve envolvido em um vazamento de documentos pessoais.
O Departamento de Justiça disse que Aimee Harris e Robert Kurlander se declararam culpados em um acordo que estabelece que os mesmos irão devolver o dinheiro recebido e cooperar com as investigações em andamento. Cada um pode pegar até cinco anos de prisão por uma acusação de conspiração para transportar bem roubado.
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