Temperaturas de até 44 graus centígrados eram esperadas nos subúrbios de Los Angeles, enquanto uma enorme onda de calor sufoca partes do oeste dos Estados Unidos.
O clima extremo exerce enorme pressão sobre a já combalida capacidade da rede elétrica, especialmente porque as pessoas tendem a usar muito mais o ar condicionado depois do trabalho ou dos estudos.
"Insta-se aos consumidores reduzir o uso de energia entre as 16h00 e as 21h00, quando o sistema faz mais esforço pela alta demanda constante e a menor energia solar disponível", solicitou a Associação de Energia Pública dos Estados Unidos.
"As três principais ações de conservação são fixar os termostatos acima dos 78 graus Farenheit [25 graus Celsius], evitar o uso de grandes eletrodomésticos e carregar veículos elétricos, e apagar as luzes desnecessárias".
O chamado a limitar a recarga de veículos elétricos ocorre uma semana depois de os reguladores do estado anunciarem a proibição da venda de carros com combustível derivado do petróleo ou do diesel a partir de 2035.
No entanto, a convocação desta quarta à economia de energia não caiu bem no Twitter, onde alguns usuários questionaram a agenda verde do estado.
Em resposta ao aumento da demanda de energia, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, declarou um estado de emergência que elimina temporariamente o controle da poluição das centrais energéticas que usam combustíveis fósseis de forma a permitir que gerem mais eletricidade.
Enquanto isso, o Serviço Nacional Meteorológico (NSW, na sigla em inglês) emitiu um "alerta de calor excessivo" para a maior parte da Califórnia, bem como para algumas regiões de Nevada e Arizona.
"São esperadas condições de calor perigosas (...) até o domingo à noite", previu o NSW.
A onda de calor chega depois que partes do sudeste do estado foram castigadas por chuvas torrenciais nas últimas semanas.
Os cientistas dizem que o aquecimento global está fazendo as variações naturais do clima se tornarem extremas.
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