"Hoje, às 4h57, devido a outro bombardeio por parte das forças de ocupação russas no complexo da central nuclear de Zaporizhzhia, a proteção de emergência foi ativada e a unidade de energia operacional 5 desligada", afirmou a Energoatom em um comunicado divulgado antes da chegada de uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ao local.
A Energoatom também informou que uma linha de fornecimento de energia elétrica de reserva foi "danificada" no ataque, o que provocou um apagão.
"É a segunda vez nos últimos 10 dias que as ações criminosas dos militares russos provocam o fechamento da unidade e o apagão da central elétrica", afirmou a empresa.
Após a tomada da central pelas forças russas em 4 de março, a Energoatom desativou dois reatores. Um terceiro foi desligado depois de um bombardeio em 5 de agosto.
Com um quarto reator em reparo, apenas os reatores cinco e seis permanecem em funcionamento. Na semana passada, os dois foram desligados e reativados poucas horas depois.
Com a paralisação desta quinta-feira, apenas o reator seis continua em funcionamento.
"Os trabalhadores ucranianos da central estão fazendo todo o possível para evitar danos na infraestrutura", destacou a operadora ucraniana.
Durante a manhã, russos e ucranianos trocaram acusações por ataques ao redor da central nuclear, a maior da Europa. Apesar das hostilidades, os inspetores da AIEA iniciaram o deslocamento em direção à usina.