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Estado de Minas BAGDÁ

Quatro mortos em confrontos entre facções xiitas no Iraque


01/09/2022 11:14

Pelo menos quatro pessoas morreram nesta quinta-feira (1º) depois que uma emboscada na cidade de Basra, no sul do Iraque, provocou confrontos entre facções xiitas, disse uma fonte de segurança.

Os combates de rua, que terminaram durante a noite após o envio de forças de segurança, seguem os intensos combates que abalaram a Zona Verde de Bagdá na segunda e terça-feira e deixaram 30 mortos entre as tropas do líder xiita Moqtada Sadr.

Dois membros das Brigadas da Paz Saraya al Salam - uma facção armada sob as ordens de Sadr - morreram pela força rival Asaib Ahl al-Haq, uma milícia xiita pró-iraniana, disse a fonte sob condição de anonimato.

O veículo em que os militantes pró-Sadr foram encontrados foi atacado quando passava perto dos escritórios do Asaib Ahl al-Haq, facção que faz parte do Hachd al Shaabi, ex-paramilitares integrados às tropas regulares.

Confrontos armados eclodiram entre os dois grupos e dois combatentes do Asaib Ahl al-Haq morreram, continuou a fonte de segurança.

Nesta quinta-feira de manhã, a situação "se estabilizou graças ao envio das forças de segurança", disse o governador da província de Basra, Asad al-Aidani.

Mohamed Saleh al Iraki, que é muito próximo de Moqtada Sadr, condenou veementemente o assassinato dos dois combatentes das Brigadas de Paz e atacou o chefe de Asaib Ahl al Haq, Qais al Khazali.

"Estou avisando, Qais! Se você não controlar suas milícias e não repudiar os assassinos e criminosos que são afiliados a você, você também será um insolente", escreveu ele no Twitter.

Qaid al Khazali reagiu na mesma rede social e pediu a seus seguidores que fechassem os escritórios de Asaib Ahl al-Haq e ignorassem os "insultos" contra ele para evitar uma escalada de violência.

O Iraque está atolado em uma crise política desde as eleições legislativas de outubro de 2021. Desde então, os barões políticos não conseguiram chegar a um entendimento para nomear um novo primeiro-ministro e o país não tem um novo governo nem um novo presidente.


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