Simón Boric, chefe de gabinete da Reitoria da Universidade do Chile, foi agredido junto com outros três funcionários do centro de ensino a poucos metros do palácio de La Moneda, sede da presidência ocupada por seu irmão, Gabriel Boric.
Simón foi agredido a socos e pontapés do lado de fora da sede central da Universidade do Chile, na hora em que acontecia um protesto de estudantes.
"Os incidentes ocorreram do lado de fora deste edifício da Universidade do Chile, depois que um deles tentou impedir uma tentativa de saque a um local próximo, e envolveram outras três pessoas que saíram em sua defesa", diz uma nota difundida pela Universidade do Chile.
O irmão do presidente foi quem saiu mais machucado das agressões, por isso foi "levado a um centro de atendimento para constatar lesões", acrescenta o comunicado.
A polícia chilena informou que deteve três manifestantes que agrediram os funcionários da universidade. Não muito longe dali ocorria a montagem do palco para o comício de fechamento da campanha "Aprovo" para o referendo de domingo, que tem provocado divisões entre os chilenos.
Mais de 15 milhões de eleitores estão convocados às urnas para a consulta que busca substituir a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).