"Já mandei uma notinha. Lamento", disse o presidente, ao ser questionado pela imprensa sobre o caso, enquanto participava de um ato de campanha no sul do país.
"Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí, né?", disse o presidente, vítima de um atentado durante a campanha eleitoral de 2018.
"Já tem gente botando na minha conta esse problema (do ataque contra Kirchner)", acrescentou o presidente, crítico aos governos de esquerda na América Latina.
Um homem de nacionalidade brasileira apontou uma arma e tentou atirar no rosto de Cristina Kirchner, quando a vice se aproximava de uma multidão de simpatizantes na noite de quinta-feira, em Buenos Aires.
A arma não disparou e Cristina saiu ilesa.
"O agressor, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso", acrescentou Bolsonaro, que disputará a reeleição em outubro, quando enfrentará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas pesquisas de intenção de voto.
Em nota, o Itamaraty condenou o "injustificável ato de agressão" contra Kirchner, duas vezes presidente da Argentina entre 2007 e 2015, e repudiou "toda e qualquer forma de violência com motivação política".
BRASÍLIA