O Hamas anunciou no domingo (04) ter executado duas pessoas por "colaboração" com Israel e outras três outras por assassinato.
"Condenamos a execução de cinco prisioneiros e instamos as autoridades de Gaza para decretarem uma suspensão de todas as execuções", declarou a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani.
"Pedimos ao Estado da Palestina para que tome medidas firmes para conseguir a abolição da pena de morte em seu território", acrescentou Shamdasani.
Essas execuções são "uma violação flagrante das leis do Estado da Palestina e de suas obrigações legais internacionais", continuou a porta-voz.
"Não foi obtida a aprovação do presidente palestino, como exigem as leis palestinas, e os prisioneiros executados não tiveram a oportunidade de pedir perdão ou clemência", denunciou ela.
A Autoridade Palestina controla a Cisjordânia, onde vivem cerca de três milhões de palestinos junto a 475 mil colonos israelenses.
O movimento islâmico Hamas governa a Faixa de Gaza, onde 2,3 milhões de palestinos estão sob bloqueio israelense há 15 anos.