Como a usina foi desconectada da rede externa na noite de sexta-feira, "uma linha de reserva foi usada para fornecer eletricidade à rede ucraniana", lembrou a AIEA, cujos especialistas estão no local.
Mais tarde, esta linha ligada a uma central térmica vizinha "foi desconectada deliberadamente para apagar um incêndio", explicou um comunicado.
De acordo com a operadora ucraniana, o fogo começou "devido aos bombardeios".
Embora a Energoatom tenha dito que a linha estava danificada, a AIEA assegurou que não era o caso e que será reconectada o mais rápido possível.
O reator número 6, o único que continua funcionando, continua "produzindo a eletricidade necessária para resfriar" o combustível nuclear e garantir a segurança da usina, especificou a agência.
"Será reconectado à rede quando a linha for reativada", completou.
No sábado, a AIEA anunciou a paralisação do reator número 5, devido aos danos a uma linha de energia após um bombardeio.
Os outros quatro reatores em Zaporizhzhia estão desligados há semanas.
O diretor-geral da AIEA, o argentino Rafael Grossi, declarou na quinta-feira que "é evidente que (...) a integridade física da fábrica foi violada em várias ocasiões".
Nas últimas semanas, o setor foi alvo de bombardeios que russos e ucranianos se acusam mutuamente e que despertaram temores de um desastre nuclear.