"Podemos afirmar que vamos passar este inverno apesar de todas as tensões, com os preparativos que fizemos. E também com coragem e bravura", afirmou o chanceler no Parlamento alemão, que inicia nesta quarta-feira a análise do projeto de orçamento para 2023.
Scholz argumentou que os níveis de reservas de gás são "superiores a 85%, muito acima do que tínhamos na mesma época no ano passado", e elogiou os acordos para o abastecimento de gás concluídos com França, Holanda e Bélgica.
Em um tom veemente, Scholz criticou a política energética de Merkel e dos conservadores da CDU-CSU, muito dependente do gás importado da Rússia.
A união conservadora, que ficou no poder entre 2005 e 2021, é "completamente responsável pelo fato de a Alemanha ter tomado decisões sobre deixar o carvão e a energia nuclear, sem nunca ter força para um compromisso com nada" nem para desenvolver as energias renováveis, acrescentou o social-democrata Scholz, que foi ministro das Finanças e vice-chanceler no último governo de coalizão de Angela Merkel.