"Seis refugiados sírios, incluindo crianças, mulheres e adolescentes, perderam a vida no mar. Eles morreram de sede, fome e queimaduras graves", explicou Chira Cardoletti, chefe do ACNUR na Itália, em sua conta no Twitter.
"Isso é inaceitável. A única maneira de evitar essas tragédias é fortalecer os esforços de socorro no mar", acrescentou.
As vítimas são duas crianças de um e dois anos, uma de 12 anos e três adultos, incluindo a avó e a mãe das crianças.
Os sobreviventes, muitos deles em situação "extremamente grave", são atendidos em Pozzallo, na Sicília (Itália), de acordo com um comunicado do ACNUR.
Não foi especificado de qual país eles partiram. Segundo a agência europeia Frontex, a rota do Mediterrâneo Central foi utilizada por mais de 42.500 migrantes entre janeiro e julho, o que representa um aumento de 44% em relação aos primeiros sete meses de 2021.
Segundo o ACNUR, 1.200 pessoas perderam a vida no Mediterrâneo desde o início do ano.