Jornal Estado de Minas

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Zuckerberg perde US$ 70 bi e deixa lista de 10 mais ricos do mundo

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, caiu 14 posições na lista das pessoas mais ricas do mundo, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. Ele é agora a 20ª pessoa mais rica, com patrimônio líquido total de US$ 55,3 bilhões — queda de US$ 70,2 bilhões no acumulado do ano na segunda-feira (18) devido a um declínio acentuado no preço das ações da Meta

 

O CEO da Tesla, Elon Musk, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, e o fundador da Microsoft, Bill Gates, estão entre as cinco pessoas mais ricas do mundo. Musk (primeiro na lista dos mais ricos) perdeu US$ 2,55 bilhões no ano passado, Bezos (terceiro) perdeu US$ 44,4 bilhões e Gates (quinto) perdeu US$ 26,2 bilhões.





 

Os preços das ações de tecnologia sofreram no ano passado devido à desaceleração econômica. A riqueza em papel de muitas big techs está ligada às enormes participações que eles ainda detêm nas empresas que fundaram.

 

A riqueza de Zuckerberg atingiu o pico de cerca de US$ 140 bilhões em setembro de 2021. Um mês depois, ele anunciou o rebranding do Facebook como Meta para destacar sua mudança de foco para o "metaverso", uma espécie de mundo digital em realidade aumentada e virtual. Foi nessa época que sua riqueza começou a declinar.

 

Em fevereiro, as ações da Meta caíram quase 23% depois que gastos inesperados em seu "metaverso" levaram a um declínio no lucro do quarto trimestre, além de uma perspectiva de receita abaixo do esperado, em meio à crescente rivalidade com o TikTok.





 

Em julho, o Meta relatou seu primeiro declínio trimestral na receita em relação ao ano anterior, depois de relatar seu primeiro declínio nos usuários diários do Facebook.

 

Em sua aparição de quase três horas no The Joe Rogan Experience em agosto, Zuckerberg disse que achava que o metaverso provavelmente seria "muito mais saudável" para as pessoas -reiterando sua crença de que é a próxima geração da internet.

 

"Meu objetivo para este próximo conjunto de plataformas, elas serão mais imersivas e espero que sejam mais úteis -mas não quero necessariamente que as pessoas passem mais tempo com computadores", disse ele a Rogan. "Só quero que o tempo que as pessoas passam com as telas seja melhor."