"Com a Superliga, os clubes vão reger o próprio destino, seremos nós que organizaremos a competição", disse Laporta durante seu discurso de abertura na assembleia geral ordinária do Barça, para a qual foram convocados os 4.451 representantes dos sócios do clube.
"A situação dos clubes é muito preocupante. Assumimos todos os custos e todos os riscos", disse Laporta. "O futebol europeu está em uma dinâmica negativa em termos de público e captação de novos torcedores, jovens atraídos por outras formas de lazer. Se somarmos os clubes estaduais, isso cria uma situação muito delicada", explicou o dirigente 'blaugrana'.
"A Superliga vai lidar com todos esses problemas e vai proporcionar uma competição muito mais atrativa, justa e competitiva", assegurou Laporta.
"Faz rir que os clubes estaduais digam que aqueles de nós que estamos na Superliga são os ricos. A Superliga será uma Liga aberta, baseada na meritocracia, e que trabalharemos para respeitar as ligas estaduais", destacou.
"Tenho certeza de que se pudermos trabalhar em liberdade, vamos propor um formato ao gosto de todos. Em breve haverá uma resolução e um caminho de diálogo será aberto", insistiu o presidente do Barça.
Laporta falou da decisão que o Tribunal de Justiça da UE em Luxemburgo deve tomar sobre um abuso de posição dominante condenado pela Uefa. O conselho geral do CJUE deve dar um parecer consultivo em 15 de dezembro e a decisão final está prevista para o início de 2023.
BARCELONA