Segundo o portal britânico, a responsável pela ideia foi a professora de engenharia mecânica da Universidade de Bicol, Mary Joy Mandane-Ortiz. Ela afirma que buscava uma forma divertida de garantir a integridade e a honestidade dos testes, até que se deparou com imagens de alunos universitários de Bancoc, na Tailândia, usando antolhos de papel em sala de aula.
Mandane-Ortiz diz que seus alunos abraçaram a proposta com entusiasmo, em alguns casos criando "chapéus anti-cola" em minutos, com o que quer que encontrassem à sua volta --um dos alunos improvisou antolhos com três caixas de ovos vazias, por exemplo. Outros apelaram para capacetes e até máscaras de Halloween.
Registros dos alunos usando os chapéus feitos pela professora e postados no Facebook reuniram milhares de likes em poucos dias e atraíram a cobertura midíatica local, além de inspirarem mestres de outras partes das Filipinas a fazerem o mesmo.
Foi o caso de Mike Balanay, professor do campus de Rosario da Universidade Estadual de Batangas, segundo relata o portal regional Cebu Daily News.
Em entrevista ao site, ele diz que a proposta era uma forma de diminuir a tensão entre seus alunos na primeira vez em que fariam provas presencialmente depois da pandemia. A ação era totalmente voluntária --ele diz que jamais imaginou que a maioria dos estudantes a adotaria.
Algumas das criações dos seus estudantes incluíram uma máscara feita de saco de lixo, antolhos coroados por um cone de sinalização e até um chapéu simulando um caixão. Enfeitado com uma cruz e flores, em sua lápide lê-se: "em memória amorosa das minhas provas de meio de período".