Um homem de cerca de 20 anos invadiu uma escola em St. Louis, no Missouri, na manhã desta segunda-feira (24) e matou ao menos duas pessoas a tiros antes de ser morto pela polícia.
Segundo o chefe de polícia local, Michael Sack, pelo menos outras sete pessoas ficaram feridas. O crime ocorreu por volta das 9h, no horário local (11h em Brasília). Quando os agentes chegaram à escola Central Visual and Performing Arts, dez minutos depois, um grupo de alunos corria para fora do local gritando que o atirador portava uma arma longa.
Leia Mais
'O mais aterrorizante foi perceber que não são monstros': o jornalista que entrevistou 12 atiradores em massaAtirador roubou de amigo arma usada para tentar matar Kirchner, diz jornalAtirador é morto após assassinar 2 pessoas no oeste do CanadáSuposto atirador do 4 de julho perto de Chicago é acusado de sete homicídios
Os agentes de segurança trocaram tiros com o atirador pouco depois de entrarem no edifício, segundo a polícia.
Sack confirmou a morte de ao menos uma adolescente e de uma mulher adulta, sem esclarecer se ela era funcionária da escola. De acordo com o relato da agência Reuters, uma delas morreu na própria escola, sendo que oito pessoas ao todo foram levadas ao hospital.
"Ainda que no papel tenhamos nove vítimas, são centenas. Todo mundo que sobreviveu a isso levará um trauma consigo", disse Sack. A escola Central Visual, que tem um currículo especializado de ensino médio, tem 380 estudantes.
Segundo autoridades municipais, a escola tinha ao menos sete agentes de segurança vigiando diferentes pontos de entrada. Não está claro como o atirador conseguiu entrar no prédio.
A identidade das vítimas e do atirador ainda não foram reveladas. Segundo Lori Willis, a porta-voz da polícia, o atirador foi descrito como magro e estaria vestido só com roupas pretas. A polícia não sabe dizer se há ligação entre ele e a escola.
Mike Parson, o governador do Missouri, postou suas condolências nas redes sociais. "Os funcionários da Segurança Pública do Estado ofereceram os recursos estaduais necessários para ajudar na investigação. Estamos orando pelas vítimas, suas famílias e toda a comunidade."
A prefeita Tishaura Jones, por sua vez, falou sobre a situação em entrevista coletiva dada do lado de fora da escola. "Estou de coração partido por essas famílias que mandaram suas crianças para a escola pensando que estariam seguras", disse.
O caso se soma a outras ações de atiradores em escolas neste ano nos EUA. O de maior repercussão se deu em maio, quando 19 crianças e 2 adultos morreram em uma instituição de ensino fundamental em Uvalde, no Texas.