"Desde que conquistamos a honra de organizar a Copa do Mundo, o Catar é submetido a uma campanha sem precedentes que nenhum país sede jamais enfrentou", afirmou o emir em um discurso.
A Fifa atribuiu em 2010 a sede da Copa do Mundo de 2022 ao Catar que, desde então, gastou bilhões de dólares nos preparativos.
A escolha do país como sede do torneio deixou o rico Estado petrolífero sob constante vigilância pelo tratamento aos trabalhadores migrantes e pela situação dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQ.
"Inicialmente tratamos a questão com boa-fé e, inclusive, consideramos que um pouco de crítica era algo positivo e útil, que nos ajudava a desenvolver aspectos que precisam ser desenvolvidos", disse o emir ao conselho legislativo do Catar.
"Mas rapidamente ficou claro para nós que a campanha continua, aumenta e inclui invenções e duplos padrões, até atingir uma nível de ferocidade que fez muitos questionarem, infelizmente, sobre os reais motivos por trás desta campanha", disse.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que a Copa do Mundo no Catar, a primeira em um país árabe, será "a melhor de todos os tempos".
DOHA