Dois ativistas ambientais colocaram, neste sábado (5), suas mãos nas molduras de dois quadros de Goya, no museu do Prado, em Madri, para denunciar a inação das autoridades diante do aquecimento global, informou a polícia espanhola.
Os ativistas, que não danificaram as pinturas, mas marcaram "+1,5°C" na parede entre as duas obras, em referência à meta de aquecimento global estabelecida pela comunidade internacional, foram presos e levados sob custódia, segundo a polícia.
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Objetos ocultos são descoberto no quadro "A Leiteira" de VermeerSotheby's: quadro de René Magritte é arrematado por 59,4 milhões de librasQuadros de Banksy que pertenciam a Robbie Williams são leiloados em LondresDe acordo com Extinction Rebellion, as duas pinturas em questão são "A Maja Nua" e "A Maja Vestida", do pintor espanhol Francisco de Goya (1746-1828).
Esta ação é "um sinal de protesto" contra "o aumento da temperatura global, que irá provocar um clima instável com graves consequências em todo o planeta", sublinha o coletivo em comunicado de imprensa.
Essa ação segue várias outras do tipo realizadas por ativistas climáticos, tendo como alvo obras de arte famosas em várias cidades da Europa.
No início deste mês, dois ativistas do grupo "Last Generation" jogaram purê de batatas no vidro que protegia a pintura de Claude Monet "Les Meules" no Museu Barberini em Potsdam, Alemanha.
Ativistas ambientais também se colaram no vidro que protege 'Moça com Brinco de Pérola' de Johannes Vermeer em um museu na Holanda e outros jogaram sopa no que protege os 'Girassóis' de Vincent van Gogh na National Gallery em Londres.
Na sexta-feira, ativistas em Roma jogaram sopa em um Van Gogh protegido por vidro.