O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, classificou nesta segunda-feira (7) como um "fracasso" as conferências sobre mudanças climáticas realizadas até agora, em um discurso na COP27, no Egito, no qual defendeu seu plano de investimentos internacionais para preservar a floresta amazônica.
Com um conjunto de propostas, Petro pleiteou o desmantelamento de instituições internacionais, o fim dos combustíveis fósseis e um planejamento econômico para salvar a humanidade desses "tempos de extinção".
"As lideranças políticas desde a COP número um até o momento fracassaram em deter as causas da crise climática", declarou o presidente de esquerda diante de uma centena de líderes de governo e de Estado.
Elas "fracassaram basicamente porque superar a crise climática implica em deixar de consumir petróleo e carbono", acrescentou.
"O mercado não é o principal mecanismo para superar a crise climática. É o mercado e o acúmulo de capital quem a produz e jamais serão seu remédio. Apenas o planejamento público e global multilateral permitiriam uma economia descarbonizada mundial. A ONU deve ser o cenário desse planejamento", explicou.
No combate às mudanças climáticas, preservar a floresta amazônica é um dos pontos principais.
"A Colômbia concederá 200 milhões de dólares anualmente por 20 anos para salvar a floresta amazônica em seu território. Esperamos a contribuição mundial", disse.
Anteriormente, em ato realizado junto ao primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e presidentes africanos, Petro havia mencionado que esperava ter o Brasil e a Venezuela a bordo desse projeto.
Petro havia também dito em agosto que aspirava pagar uma renda mensal a "cem mil famílias amazônicas".
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é esperado na COP27 nos próximos dias, enquanto o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também está em Sharm El Sheikh e deve se dirigir ao plenário nesta terça-feira.
"Os tratados constitutivos da Organização Mundial do Comércio e do Fundo Monetário Internacional (FMI) vão contra a solução da crise climática e, portanto, devem ser subordinados e reformados segundo os acordos da COP", defendeu Petro.
A comunidade internacional debaterá nos próximos 11 dias em Sharm El Sheikh como aumentar o financiamento do combate às mudanças climáticas. O FMI e o Banco Mundial têm um papel chave nessa arquitetura financeira.
Com um conjunto de propostas, Petro pleiteou o desmantelamento de instituições internacionais, o fim dos combustíveis fósseis e um planejamento econômico para salvar a humanidade desses "tempos de extinção".
"As lideranças políticas desde a COP número um até o momento fracassaram em deter as causas da crise climática", declarou o presidente de esquerda diante de uma centena de líderes de governo e de Estado.
Elas "fracassaram basicamente porque superar a crise climática implica em deixar de consumir petróleo e carbono", acrescentou.
"O mercado não é o principal mecanismo para superar a crise climática. É o mercado e o acúmulo de capital quem a produz e jamais serão seu remédio. Apenas o planejamento público e global multilateral permitiriam uma economia descarbonizada mundial. A ONU deve ser o cenário desse planejamento", explicou.
No combate às mudanças climáticas, preservar a floresta amazônica é um dos pontos principais.
"A Colômbia concederá 200 milhões de dólares anualmente por 20 anos para salvar a floresta amazônica em seu território. Esperamos a contribuição mundial", disse.
Anteriormente, em ato realizado junto ao primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e presidentes africanos, Petro havia mencionado que esperava ter o Brasil e a Venezuela a bordo desse projeto.
Petro havia também dito em agosto que aspirava pagar uma renda mensal a "cem mil famílias amazônicas".
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é esperado na COP27 nos próximos dias, enquanto o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, também está em Sharm El Sheikh e deve se dirigir ao plenário nesta terça-feira.
"Os tratados constitutivos da Organização Mundial do Comércio e do Fundo Monetário Internacional (FMI) vão contra a solução da crise climática e, portanto, devem ser subordinados e reformados segundo os acordos da COP", defendeu Petro.
A comunidade internacional debaterá nos próximos 11 dias em Sharm El Sheikh como aumentar o financiamento do combate às mudanças climáticas. O FMI e o Banco Mundial têm um papel chave nessa arquitetura financeira.