"Faz parte das tradições culturais francesas. A questão não é se somos fãs ou não, se gostamos de touradas ou não. Faz parte das tradições", disse Fesneau ao canal Public Sénat.
A Assembleia Nacional (câmara baixa) deve debater neste mês a proposta de lei para abolir as touradas nas regiões ainda autorizadas da França, do deputado defensor dos direitos dos animais Aymeric Caron.
Uma comissão parlamentar deve analisar sua proposta em 16 de novembro, antes de uma votação completa marcada para 24 de novembro. Embora pareça difícil avançar, o texto retomou o debate na França.
O ministro alertou para as consequências ao "setor pecuário". "É um evento muito aceito para muitas pessoas, imerso em culturas locais", disse o entusiasta da caça, que descreveu o texto como "inoportuno".
A França, onde as touradas só são autorizadas no sul, não está livre deste intenso debate, assim como nos demais países com touradas, como Espanha, Portugal, Peru, México, Colômbia, Equador e Venezuela.
Caron quer modificar o artigo 521-1 do Código Penal, que pune maus-tratos aos animais com até 5 anos de prisão e multa de cerca de 75 mil dólares, mas permite touradas em caso de "tradição local ininterrupta".
PARIS